A pandemia saiu dos leitos de enfermaria e UTI para se transformar em luta de poderes, fazendo o papel do Executivo
Começou com a Defensoria Pública de Santa Catarina recomendando que Lages suspendesse todas as atividades não essenciais pelo período de pelo menos 7 dias.
Defensoria Pública quer lockdown
Tanto que encaminhou Ofício ao prefeito Ceron e ao secretário da Saúde Claiton Camargo de Souza (Saúde), sob alegação do preocupante cenário de quase 100% de ocupação de leitos de UTI na cidade. Só esqueceu o Defensor que a Saúde é responsabilidade do Governo do Estado.
Justiça manda Governo se mexer
A contra-partida veio imediatamente do Poder Judiciário, onde o juízo da comarca de Lages determinou que Estado de Santa Catarina promova EM DOIS DIAS o funcionamento efetivo de 9 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com COVID-19 no Hospital Tereza Ramos.
A decisão da Vara da Fazenda foi prolatada na noite de terça-feira (28) e atende pedido de tutela de urgência em ação civil pública proposta pelo Ministério Público.
Decisão do Prefeito
“Sobre o LockDown exigido pela Defensoria Pública de SC, pedimos para que o governo cumpra com a decisão judicial da Comarca de Lages. Se o ESTADO cumprir com a decisão, nós não precisamos acatar a sugestão da Defensoria Publica”, disse o prefeito Antonio Ceron.
Fontes: Defensoria Pública de SC
Juízo da Comarca de Lages
Gabinete do Prefeito
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