A Banca Central hoje deixa de existir após sucessivas décadas de dedicação ao povo Lageano. Foram 34 anos de dedicação, antes com Felipe Arruda e depois como Hernani e Márcia, fazendo com que o local se tornasse ao longo dos anos o reduto dos encontros e reencontros.
Foram tantas as conversas, as leituras, as notícias que não podiam esperar e até o radiante frenesi da troca de figurinhas da Copa do Mundo, sentimentos esses que se perderam ao longo do tempo, assim como fotos antigas que perdem a cor…
A Banca Central foi aos poucos morrendo em meio a um ambiente também esquecido e abandonado, servindo de passagem para quem passava com pressa, comprando o seu jornal ou um cartão telefônico.
Morrer para renascer
Mas as vezes é preciso morrer para renascer. E hoje ela finaliza um ciclo, mas renasce, em um ambiente renovado e cheio de vida, com resgate as tradições e origem que esperam ansiosamente pelos encontros e rodadas de chimarrão tão aguardadas pelo seu povo
Café Central
Agora não mais como Banca Central, mas sim como Café Central. Assim como o ponto central do cafezinho lageano de outrora, assim como o ponto de tantos encontros principalmente no sábado e domingo no período da manhã.
A expectativa é para o mês de março, quando inaugura então o Café Central, dos empresários Hernani Vieira e os sócios César e Milena.

Fotos: Arquivo e Milton Barão