Internauta usa o Tik Tok para dizer que o então candidato Jair Bolsonaro obteve votação expressiva em SC porque a população catarinense descende de alemães que fugiram no pós-Segunda Guerra para escapar das punições aos nazistas. O deputado Sargento Lima está acionando o MP para que o internauta seja interpelado.
MPSC e MPF
O deputado estadual Sargento Lima e o senador Jorge Seif, ambos do PL, estão acionando o Ministério Público Estadual e Federal, respectivamente, para que o MP analise um vídeo que viralizou no Tik Tok, no qual o internauta chama “a maioria dos eleitores” de Santa Catarina de “nazistas, fascistas e preconceituosos”.
Esquerdista ignorante
O internauta, identificado como @lello131172, militante de esquerda, afirma que os catarinenses descendem de imigrantes que fugiram da Europa após a 2ª Guerra Mundial para escapar de punições aos nazistas, e que essa origem ficou “enraizada no DNA dos catarinenses”. Ele conclui que a votação do então candidato Jair Bolsonaro, na eleição passada, reflete a identidade “nazista, fascista e preconceituosa” da maioria dos eleitores de SC. Bolsonaro obteve mais de 70% dos votos no Estado.
Imigrantes
Sargento Lima foi à tribuna da Alesc para esclarecer que os imigrantes europeus vieram para Santa Catarina na segunda metade do século 19, portanto, mais de 60 anos antes do nazismo alemão e do fascismo na Itália.
No ofício ao Ministério Público, o parlamentar destaca trechos citados pelo internauta na plataforma Tik Tok. Num deles, o influenciador de esquerda afirma que o próprio MP, a Polícia Militar e o Governo do Estado fazem “vistas grossas” às supostas ações nazistas e fascistas em Santa Catarina.
Nazismo é crime
O deputado enfatiza que nazismo é crime previsto em lei, e argumenta que o autor do vídeo cometeu um crime ao acusar “a maioria dos eleitores” catarinenses de nazistas e fascistas.
Folha de S.Paulo
Para Sargento Lima, esse vídeo viralizado é parte de uma ação orquestrada da esquerda contra o Estado porque a maioria votou em Bolsonaro. Ele citou outros casos de ataques. Um deles foi o artigo publicado pela Folha de São Paulo, em que a colunista Giovana Madalosso cita uma suposta saudação nazista escrita no telhado de uma pousada em Urubici. A palavra no telhado é “Heil”, que é o sobrenome da família proprietária do imóvel.
Fonte: Gabinete Deputado Sargento Lima
#BarãoOnline