A sessão do Tribunal Superior Eleitoral, de terça-feira, (30) que ia julgar o processo de cassação do senador catarinense Jorge Seif, foi novamente paralisada
O relator Floriano de Azevedo Marques pediu a intimação de aeródromos e hangares para saber se realmente houve o uso de veículos aéreos da empresa Havan.
Ministros seguiram a proposta do relator que destacou a necessidade de mais provas para julgar o caso. Jorge Seif reponde por abuso de poder econômico praticado nas eleições de 2022.
No julgamento, que definiria o futuro político do senador, o relator defendeu a conversão do julgamento em diligência para obter mais provas no processo, tal conversão adiou o desfecho do julgamento.
Segundo o relator, as provas atuais que constam no processo deixam uma grande margem de dúvida, impedindo uma decisão segura. Para Floriano de Azevedo, as provas devem ser consistentes e não apenas plausíveis a tese ventilada.
O relator ainda pontuou que a Coligação Bora Trabalhar, que deu entrada no processo, o Ministério Público Eleitoral de Santa Catarina e a desembargadora Maria do Rocio, não desempenhou o encargo de perseguir provas amplas e suficientes.
O ministro Raul Araújo foi contra a proposta do relator. Se for condenado Jorge Seif ainda poderá recorrer ao próprio TSE e ao STF. Seif foi absolvido por unanimidade no Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.
Fonte: TSE / Guararema News
Foto: Divulgação / Tribunal Superior Eleitoral
#BarãoOnline